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SOBRE AS PESSOAS CONVIDADAS   

Caique Ferreira é produtor e cientista social. Ao longo de sua trajetória, contribuiu criativamente na produção de diversas obras, incluindo curtas e longas-metragens, programas de TV, reality shows, séries e publicidades. Em 2023, foi selecionado para o Chile Locarno Industry Academy. No ano seguinte, participou do U30 Locarno PRO, na Suíça, e, em 2025, integrou o EFM Toolbox Fiction, durante a Berlinale, com o longa-metragem em desenvolvimento O Rio de Lágrimas Corre no Vale do Amor, segundo filme do diretor Ulisses Arthur. Atualmente, é produtor na CUP Filmes, onde supervisiona o desenvolvimento dos projetos da produtora — majoritariamente coproduções internacionais. Entre os títulos em destaque estão BRASA, próximo longa de Marcelo Caetano, e OFÉLIA, de Juan Pablo Félix (coprodução entre Brasil, Argentina e Espanha).

Gisele Mirabai é escritora, atriz e roteirista, doutoranda em Literatura Comparada pela USP na linha de estudos ecocríticos, onde pesquisa a relação entre ecologia, literatura e cinema. Diretora do documentário Homem Livre, sobre uma volta ao mundo de bicicleta, autora de Machamba, romance vencedor do 1º Prêmio Kindle e finalista do Prêmio Jabuti, e Guerreiras de Gaia, livro adotado por diversas escolas do Brasil. Dá palestras em eventos e congressos sobre como a crise climática é, antes de tudo, uma crise de narrativas.

Julia Alves é Mestra em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania pela Universidade Federal de Viçosa (Brasil, 2020-2022) e pela Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique, 2021), e graduada em Audiovisual pela ECA-USP (2009-2014), atua como produtora e produtora executiva em produções independentes, com foco em narrativas ousadas e inovadoras e parcerias internacionais. Entre suas produções recentes estão FILME PARTICULAR, de Janaína Nagata (IDFA 2022 - Prêmio The Beeld & Geluid Reframe); OS DELINQUENTES, do argentino Rodrigo Moreno (Festival de Cannes 2023 – Un Certain Regard); A FLOR DO BURITI, de Renée Nader Messora e João Salaviza, vencedor do Prémio Ensemble no Festival de Cannes 2023; PARQUE DE DIVERSÕES, de Ricardo Alves Jr. (FIDMarseille 2024 – Competição Internacional) e CAIAM AS ROSAS BRANCAS!, da diretora Albertina Carri (Festival de Rotterdam 2025). Foi colaboradora da produtora portuguesa OUBLAUM FILMES de 2021 a 2024, estando à frente de produções e coproduções com Moçambique, França, Argentina, Paraguai, Peru, Países Baixos, Singapura e Taiwan. Em 2023, cria a QUARTA-FEIRA FILMES, buscando reinventar processos e métodos de produção para criar filmes que celebrem a diversidade e a invenção. É alumni do Berlinale Talents (2019 e 2025), graduada pelo EAVE Producers Workshop 2023 e pelo Creative Producer Indaba 2024/2025, além de ser integrante da Rede Paradiso de Talentos.

Lorenna Montenegro é jornalista, crítica de cinema, curadora, roteirista e professora de roteiro na Academia Internacional de Cinema - AIC. Integra o Coletivo Elviras, a ABRA (Associação Brasileira dos Roteiristas Autores) e a Abraccine. Filiada ao FORCINE, é bacharel em Jornalismo, cursou Produção Audiovisual na PUCRS e tem especialização em Cinema e Linguagem Audiovisual na Estácio de Sá. Também dá aulas de Roteiro de Documentário na Escola Superior de Artes Célia Helena, na Pós Graduação em Artes da Cena. Ministra formações sobre história e crítica do cinema, roteiro e narrativa audiovisual, construção de personagens afirmativas, jornada da heroína e filmologia feminista - como o curso As Pioneiras do Cinema, juntamente com a crítica de cinema, jornalista cultural e documentarista Flavia Guerra. É votante internacional do Globo de Ouro e publica suas críticas, além de coberturas de Festivais e Mostras de Cinema no blog Kinemacríticas.com. Coordena o Festival As Amazonas do Cinema desde 2020.

Luiza Quental é roteirista, pesquisadora e diretora. Nos últimos anos teve projetos autorais selecionados para laboratórios de desenvolvimento como o Cabíria Lab (selecionada em 2022, finalista em 2024) e o ROTA LAB (2023), foi finalista do SescArgumenta (2024) e PTC LAB (2023) e teve projetos aprovados na LPG (2023). Também contribuiu como curadora do Prêmio Cabíria de Roteiro (2023 e 2024) e integra a Rede de Talentos do festival. Desde 2022, é coordenadora de um grupo de desenvolvimento de roteiro no Projeto Marieta, onde orientou mais de cem projetos audiovisuais. Formada em cinema pela PUC-Rio, escreveu e dirigiu dois curtas-metragens, “Tá tudo bem, vó” (2018) e “Vidas Inventadas de Amélia Aragão” (2019), que foram exibidos em festivais e mostras nacionais e internacionais. Também é mestra em comunicação e cultura pela UFRJ (2021) e pesquisa ficção científica e mudanças climáticas.

Márcio Andrade é realizador, pesquisador, produtor e educador. Doutor em Comunicação (PPGCOM/UERJ), com período Sanduíche pela Universidade de Navarra - Pamplona (Espanha). Mestre em Educação Tecnológica (PPGEDUMATEC/UFPE) e Graduado em Rádio e TV (UFPE). Autor do livro "Autobiografias do Outro - Camadas de Selfies em Documentos Pernambucanos" (2015). Atualmente, coordena a produtora de conteúdo Combo Multimídia, responsável pelos projetos de curtas-metragens 'Preces Fora do Armário' e 'Lá na Frente', das revistas digitais multimídia 'Quarta Parede' e 'F(r)icções', do podcasts infantis 'Lá na Frente', 'Quando eu era criança' e 'Aventurama' e de workshops e pesquisas voltados para produção multimídia. Como roteirista e diretor multimídia, vem participando de eventos como VI ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual (onde foi premiado como Segundo Melhor Pitching do Laboratório de Projetos de Séries em 2022) e Rio WebFest 2022 (premiado como Melhor Podcast) - ambos com o projeto multimídia "Lá na Frente".

Paula Sacchetta trabalha há mais de doze anos como documentarista, escrevendo roteiros e dirigindo. Seu longa documental “Precisamos Falar do Assédio” foi lançado em setembro de 2016 no 49o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Também dirigiu o documentário “Verdade 12.528”, sobre a Comissão Nacional da Verdade, lançado em 2013 na 37a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Co-dirigiu, em 2017, a série documental “Famílias”, sobre jovens LGBT+ na periferia de São Paulo em 2018, escreveu e dirigiu uma série documental de oito episódios sobre sistema carcerário para o Canal Curta!, Eu, Preso. Durante a quarentena do Covid-19, lançou um curta todo feito remotamente sobre a chegada do vírus no sistema carcerário e um curta sobre sexo na terceira idade filmado meses antes, "Acende a Luz", ambos para o Mov.doc, da UOL. No fim de 2021, lançou um episódio que dirigiu para uma série para a GNT sobre o livro "Sociedade do Cansaço", além de um telefilme (Vozes do E!) para o canal E! Entertainment, sobre mulheres e diversidade nas telas. Em março de 2022, lançou uma série de três episódios de 20 minutos cada, que escreveu e dirigiu, sobre o Caso Saul Klein para o Mov.doc (Uol). Em 2023 lançou o podcast Nenê da Brasilândia, que escreveu e dirigiu e em 2024 escreveu o roteiro de 13 episódios de uma série para a TV Futura.

Serpa é produtor preto brasileiro, formado pela ECA-USP, com mais de 15 anos de experiência em ficção e documentários, curtas, longas e séries. Seu trabalho tem como foco histórias emocionalmente envolventes e socialmente relevantes, ampliando a representatividade no audiovisual. Como produtor e produtor executivo, realizou mais de uma dúzia de longas, dezenas de séries e mais de 70 curtas-metragens, com destaque em festivais como Berlinale (vencedor do Urso de Prata em 2025 com “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro), Brasília, Rotterdam, FID Marseille e Indie Lisboa. Fundador da Meus Russos, produziu 11 curtas, videoclipes e o longa documental “Bem-Vindos de Novo”. Está em pós-produção do longa de ficção “Papagaios” e desenvolve novos projetos da produtora. Bolsista do Projeto Paradiso, participou de laboratórios como BRLAB, DOCSP, MAIA, EAVE (onde hoje é consultor) e Talents Buenos Aires. Atua também como professor e consultor em instituições como AIC, FAAP e SPCINE. Com forte atuação internacional, participou de mercados como Berlinale, Sheffield DocFest e WEMW, e desde 2020 também produz para plataformas de streaming, com títulos no top 10 nacional e mundial.

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Rafael Sampaio é diretor do BrLab, produtor, curador e sócio fundador da produtora Klaxon Cultura Audiovisual. Foi programador em espaços culturais, como MIS-SP, Cinemateca Brasileira e Cine Olido, além de ter produzido e programado inúmeras mostras e festivais. Atua como coordenador de cursos e plataformas para formação, como os Laboratórios de Desenvolvimento de Projetos do Prodav 04 para a ANCINE/FSA, além do BrLab, que criou e dirige desde 2011. Pela Klaxon, produziu e coproduziu os filmes Sobre Rodas (2017), de Mauro D’Addio; Diz a Ela que me Viu Chorar (2019), de Maíra Bühler; e coproduziu os filmes Contactado (2020), de Marité Ugás; Fiebre (2022), de Elisa Eliash, Zafari (2024),de Mariana Rondón, entre outros.

Rastricinha Dorneles é da cidade de Paty do Alferes, mas aos quatro mudou-se para cidade do Rio de Janeiro, na infância estudou teatro no SESC Tijuca e aos 16 anos realizou seu primeiro curta NOVAMENTE, em parceria com curso de radio tv da UFRJ e a ONG Grupo - Arco-íris, no mesmo ano foi do júri jovem do festival de curtas do Rio. Atuou em Latifúndio de Eri Sarmet e produziu seu próprio pós porno #GAYPRIDE que foi exibido na exposição Salão Vermelho da galeria Ateliê Sanitário. Realizou UMA DANÇA PARA AS MOÇAS para o festival de artes negras da região dos lagos, a fotonovela “Ensaio da Mulher Macaia” como trabalho final do laboratório afroameríndio da GATO MÍDIA. Em 2023 finaliza seu curta documentário, Erê: Criança no axé e no mesmo ano, escreve seu primeiro longa-metragem, Vencer o Medo do Fim, que está em pós-produção com previsão de lançamento em 2025.  Parecerista do edital de produção de obra seriada para SPcine na Paulo Gustavo da cidade de São Paulo. Atualmente é Presidenta da Associação de Profissionais Trans do Audiovisual (APTA).

Victor de Rosa está sempre de olho nas possibilidades de contar histórias, como roteirista, pesquisador ou cartomante, seu principal objetivo é organizar o mundo em narrativas. Atualmente os longas “A morte não dá viagem perdida” e “Samba de celebração” que escreve em co-autoria com Jéssica Maria Araújo estão em fase de pré-produção. Assim como o curta “Meu nome não é Kayla”. No mundo acadêmico é doutorando em Comunicação (UFBA) e desenvolve pesquisa sobre a relação de profissionais negros na elaboração de telenovelas da Rede Globo, uma continuação de sua dissertação no PPGCINE/UFS “Tem negra nessa novela?”. É o cartomante de pessoas reais e personagens fictícios.

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