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Transa Marieta #6 - Zé Celso



Transa•Marieta convida Zé Celso Martinez Corrêa


Em conversa com Cafira Zoé, Casé Angatu, Marcelo Dalourzi e Marília Gallmeister

Mediação de Giovanni Pirelli


22.09.2020, terça-feira 18h30 – 20h30

Marieta Virtual via Zoom, ao vivo no Facebook _______ Sobre as Transas


Como resposta à pandemia da Covid-19, o projeto Marieta lançou em abril de 2020 o “Transa Marieta”, programa de entrevistas com personalidades da arte e da cultura contemporânea, com o propósito de discutir uma trajetória de vida e uma percepção específica do mundo atual.


Desde então, conversamos, ao lado de muitos convidados, com o escritor Milton Hatoum, o músico Arrigo Barnabé, a arquiteta Erminia Maricato, o gestor cultural Danilo Santos de Miranda e o pensador indígena Ailton Krenak.


Nesse mês de setembro, a artista Cafira Zoé, o arquiteto e urbanista Casé Angatu, o ator Marcelo Dalourzi e a artista Marília Gallmeister entrevistam o fundador do Teatro Oficina, Zé Celso Martinez Corrêa.


Essa Transa conta com o apoio da Temporal Editora, que nos ajudou nos contatos com o Zé e sua equipe : ) _______

Para quem quiser mandar sugestões de perguntas e pautas de discussão para nossa conversa com Zé Celso, aqui tem um formulário público, pronto para ser preenchido: https://forms.gle/S93hYt7VhfTGyZbJ9


O encontro virtual acontecerá pela plataforma Zoom e será transmitido ao vivo no Facebook (www.facebook.com/projetomarieta), no dia 22 de setembro de 2020, terça-feira, a partir das 18h30. ______ Sobre os participantes


>> José Celso Martinez Corrêa (Araraquara-SP, 1937) é diretor, dramaturgo, atuador e um dos fundadores do Teatro Oficina. Encenou espetáculos considerados antológicos, tais como O Rei da Vela, Na Selva das Cidades, As Bacantes e Os Sertões.


Ícone da tropicália, Zé Celso foi um dos líderes do movimento contracultural do Brasil, que foi prejudicado pelo golpe de 1964, que inclusive provocou a prisão e a tortura do diretor, que, depois de solto, vai para o exílio em Portugal e Moçambique.


Na volta e para além dos anos que se seguiram, Zé Celso continua participando ativamente das insurreições e dos acontecimentos contemporâneos, inclusive através de uma luta de quase 40 anos, entre Teatro Oficina e o Grupo Silvio Santos, em defesa de um projeto de urbanismo e atletismo afetivo pelas ruas do bairro do Bixiga, onde se localiza a sede da companhia dirigida pelo artista.


>> Cafira Zoé é poeta transmídia, artista de teatro y das artes visuais. opera por composição, circuitos, fermentações, confluências y encruzilhadas. trabalha com os movimentos vitais da palavra, do corpo y da imagem. é cientista das ciências da imaginação, das plantas, do que inventa y das águas que correm dentro y fora dos corpos. atua na companhia teat(r)o oficina uzyna uzona desde 2015, no núcleo de estudos da subjetividade da puc-sp, desde 2018 y no arquivo mangue, movimento de criação artística e feiticeira no cruzo do teatro com a poesia e as artes visuais.


>> Casé Angatu é indígena morador da Aldeia Gwarïnï Taba Atã no Território Indígena Tupinambá de Olivença (Ilhéus/BA). Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP. Professor na Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC (Ilhéus/BA) e docente Externo no Programa de Pós Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia - Campus Jorge Amado PPGER/UFSB-CJA (Itabuna-BA). É ex-coordenador do PIBID-História-UESC junto a Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença e Organizador do Seminário Índio Caboclo Marcelino nas Aldeias Tupinambá. Autor de "Nem Tudo Era Italiano - São Paulo e pobreza" (1890-1915) & e Co-Autor de “Índios no Brasil: Vida, Cultura e Morte”.


>> Marcelo Dalourzi, ator e cantor, 36 anos, formado pela Escola Livre de Teatro. Iniciou carreira teatral em 2007, em A Paixão de Cristo e participou dos experimentos Brechtianos. Trabalhos: Um Homem é um Homem (2011), Auto Da Compadecida (2009). Série '9MM' São Paulo, no canal da Fox, episódio Açúcar ou Adoçante (2012). Comédia De Rabo Preso (2013). Ator e diretor do curta A Festa (2014). Peter em Fúria (2015). Em 2017 esteve em cartaz com o musical É samba na veia, é Candeia no Teatro Oficina, sob direção de Leonardo Karasek. Atualmente faz parte do Teatro Oficina, onde atuou nos espetáculos Bacantes e Roda Viva sob comando do renomado diretor Zé Celso. Está em cartaz na plataforma zoom com O Bailado do Deus morto sob direção de Marcelo Drummond.


>> Marília Gallmeister é artista, arquiteta, urbanista. Trabalha há 9 anos no Teatro Oficina onde participou da criação de peças como Macumba Antropófaga, a saga da atriz Cacilda Becker, o Rei Da Vela e Roda Viva. Integra o coro que movimenta a luta pelo Parque do Bixiga, compondo núcleo de criação, ensaios de ocupação e defesas jurídicas. Integra o Terreyro Coreográfico, coletivo de atuação em espaços públicos. Trabalha na criação de projetos expográficos, sendo o último a exposição Ser Essa Terra: São Paulo Cidade Indígena, no Memorial da Resistência. Lecionou cursos na Escola da Cidade e no Instituto de Arquitetos do Brasil, em torno do assunto: arquitetura e urbanismo cênico, tema de publicações diversas.


>> Giovanni Pirelli (Milão, 1989) é gestor cultural e curador, sócio-diretor da empresa de consultoria cultural Cactus e diretor executivo do espaço cultural Marieta. Italiano, frequentou cursos de Literatura Contemporânea da Universitá degli Studi di Milano e, entre 2012 e 2013, fundou e coordenou o Cubo, incubadora de artistas e projetos culturais, localizada no centro de Milão. Desde 2009 é conservador e promotor do acervo da obra da artista italiana Marinella Pirelli, sua avó. Especialista em gestão cultural pelo Sesc-SP (2020), desde 2015 coordena as atividades do centro cultural Marieta, em São Paulo.

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