arte/cidade - linha metálica
O “GT Arte/cidade – linha metálica” organiza seu primeiro encontro, onde será tematizado o patrimônio industrial e ferroviário, com especial atenção para a São Paulo Railway e a cidade de Paranapiacaba. O evento é parte de uma série de ações que integram o projeto ARTE/CIDADE – LINHA METÁLICA, realizado pelo Arte/Cidade e o Instituto Tomie Ohtake, em parceria com o Projeto Marieta e o Instituto Goethe. PARTICIPANTES O evento contará com apresentações de Cecília Rodrigues dos Santos, Beatriz Mugayar Kühl e Paul Meurs (via Skype), e a presença dos debatedores Ayrton Camargo e Silva, Issao Minami, Renato Viegas e Vanessa Gayego Bello Figueiredo. PÚBLICO O evento é gratuito, com público restrito. Os interessados devem reservar lugar pelo email artecidadelinhametalica@gmail.com. SOBRE O PROJETO ARTE/CIDADE – LINHA METÁLICA https://linhametalica.wordpress.com/ Explorando as interações entre arte, indústria e o território, o projeto Arte/Cidade propõe percorrer o fio condutor das transformações que os processos produtivos promovem na paisagem: as instalações industriais e os dispositivos logísticos, o meio ambiente, a história e as cidades. A linha metálica que vai da extração do minério à siderurgia, da geração de energia elétrica à petroquímica. Processos que percorrem ferrovias, rodovias e o caminho das águas, até o porto. O projeto propõe contrapor esse território industrial implantado entre São Paulo e Santos com a região do Ruhr, na Alemanha, onde se localizavam as minas de carvão e grandes siderúrgicas, e que hoje passa por um processo de reconversão pós-industrial, com muitas dessas instalações sendo redirecionadas para fins culturais e produção de alta tecnologia. Dois caminhos da matéria, duas trilhas metálicas. O primeiro encontro do Grupo de Trabalho Arte/Cidade, no Espaço Multicultural Marieta, é dedicado ao patrimônio industrial e ferroviário. Esperamos posteriormente desdobrar estas reflexões para outros temas suscitados pelo projeto, como a questão da água, o meio ambiente, a inovação tecnológica, a reconversão pós-industrial e as relações entre o porto e a cidade. QUEM SÃO OS PARTICIPANTES DO PRIMEIRO ENCONTRO Cecilia Rodrigues dos Santos. Arquiteta (FAU Mackenzie, 1978), mestre (Université de Paris X, Nanterre, 1983), doutora (FAU USP, 2003), pós-doutoranda (Prourb FAU UFRJ), professora adjunta e pesquisadora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi superintendente regional da 9a Superintendência Regional do Iphan São Paulo (1999), coordenadora do Núcleo de Arquitetura do Centro Cultural São Paulo (2001-2004). É autora dos livros Le Corbusier e o Brasil (com Margareth Aparecida da Silva Pereira, Vasco Caldeira da Silva e Romão Veriano da Silva Pereira, Tessela/Projeto, 1987) e De Santos a Jundiaí: nos trilhos do café com a São Paulo Railway (com Maria Ines Dias Mazzoco, Magma, 2005). Beatriz Mugayar Kühl. Arquiteta (FAU USP, 1987), mestre (Science in Architecture Conservation, Katholieke Universiteit Leuven, 1992), doutora (FAU USP, 1996), pós-doutora (Università delgi Studi di Roma “La Sapienza”), professor associado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Atua nos seguintes temas: conservação e restauração, bens culturais, arquitetura ferroviária, arquitetura do ferro e arquitetura industrial. É bolsista produtividade CNPq (nível II) desde 2010. É autora dos livros Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo: reflexões sobre a sua preservação e Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização: problemas teóricos de restauro (Ateliê Editorial, 1998 e 2009). Paul Meurs. Paul Meurs é arquiteto (TU Delft), PhD (Universidade de Amsterdam), professor da Faculdade de Arquitetura de Universidade de Tecnologia de Delft – TU Delft (desde 2006) e sócio da SteenhuisMeurs BV, empresa de pesquisa nas áreas de patrimônio e meio ambiente. Paul Meurs é especialista em planos de transformação urbana, preservação e conservação de patrimônio histórico. Desde 2011, é membro do conselho da Fundação Victor, responsável por atividades na área de patrimônio histórico. É autor dos livros Heritage-based design (TU Delft, 2016) e Zonnestraal Sanatorium: The History and Restoration of a Modern Monument (com Marie-Thérèse van Thoor, NAI 010 Publishers, 2014), e organizador, com Marie-Thérèse van Thoor, do livro Rijksmuseum Amsterdam: Restoration and Transformation of a National Monument (NAI 010 Publishers, 2014). Ayrton Camargo e Silva. Arquiteto, especialista e mestre em arquitetura (FAU PUC-Campinas, 1985, 1998 e 2004), historiador (FFLCH USP). Funcionário da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô (1985-1992), Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP (1992-2001) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM (2007–2011), onde implantou o “Expresso Turístico” (Região Metropolitana de São Paulo). Assessor Técnico do Secretário Municipal de Transportes (2001-2004). Desde 2012 é diretor presidente da Estrada de Ferro Campos do Jordão. É autor do livro Tudo é passageiro: expansão urbana, transporte público e o extermínio do bonde em São Paulo (Annablume, 2016) e do capítulo “O patrimônio tecnológico ferroviário” no livro Paranapiacaba, um patrimônio para a humanidade (organização de Vanessa Gayego Bello Figueiredo e Ronaldo Rodrigues). Integra o conselho editorial da Revista dos Transportes Públicos, editada pela ANTP. Issao Minami. Arquiteto, mestre e doutor (FAU USP, 1975, 1987 e 1995), professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde foi coordenador técnico e Científico do Laboratório da Imagem Visual Urbana – LABIM, e membro do conselho deliberativo, pesquisador científico, coordenador da área de comunicação visual e vice-coordenador científico do Núcleo de Tecnologia em Arquitetura e Urbanismo NUTAU USP. Foi funcionário da Secretaria Municipal do Planejamento – Sempla e Secretaria das Subprefeituras da Prefeitura do Município de São Paulo e coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano – CPDU da Subprefeitura do Jabaquara. É autor de Expressão e representação do espaço urbano através da codificação visual: memória da Vila de Paranapiacaba e Vila Martin Smith, no alto da serra, em São Paulo, um exemplo de Model Company Town , mestrado e doutorado envolvendo o tema de patrimônio industrial e ferroviário. Renato Viegas. Arquiteto urbanista (FAU Mackenzie, 1967), ingressou no Metrô em 1972, empresa vinculado à Secretaria de Transportes Metropolitanos – STM, onde foi coordenador da equipe de projetos, gerente de projeto civil e de operações, e por último diretor de planejamento. Já na CPTM, ocupou os cargos de gerente de projeto civil e planejamento. Na STM, respondeu pela coordenação de planejamento e gestão, e foi membro da comissão de monitoramento das concessões e permissões. Atualmente é assessor da Secretaria. Entre 2011 e meados de 2015 ocupou a presidência da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – Emplasa, com a missão de implantar o Sistema de Desenvolvimento Metropolitano, com foco no território da Macrometrópole Paulista. Vanessa Gayego Bello Figueiredo. Arquiteta (FAU PUC-Campinas, 1998), mestre e doutora (FAU USP, 2005 e 2014), professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica da Campinas, pesquisadora da FUPAM – Fundação para a Pesquisa Ambiental da FAU USP, membro do Conseil International des Monuments et des Sites – Icomos e do Comitê Brasileiro do TICCIH. Foi Subprefeita de Paranapiacaba e Área de Mananciais de Santo André e gestora de políticas públicas na Prefeitura de Santo André (2001-2008). Com Ronaldo Rodrigues, é organizadora do livro Paranapiacaba, um patrimônio para a humanidade (Marquise, 2014). EQUIPE E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO ARTE/CIDADE – LINHA METÁLICA Nelson Brissac, curador Ricardo Ohtake, coordenador-geral Priscyla Gomes (Núcleo de Pesquisa e Curadoria – Instituto Tomie Ohtake) Marcella Nigro e Ricardo Miyada (Assuntos Institucionais – Instituto Tomie Ohtake) ORGANIZAÇÃO Abilio Guerra, coordenador Fernanda Critelli e Karoline Barros, pesquisadoras Priscyla Gomes, Marcella Nigro e Ricardo Miyada, equipe Tomie Ohtake Silvana Romano Santos, Helena Guerra, Caio Guerra e Giovanni Pirelli, equipe Marieta