17 de setembro, sábado
das 10h às 12h
Sala Zoom Marieta Virtual

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sobre a palestra

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Quem te penteia? Que histórias seus cabelos contam? Você sabe que um penteado não é só um penteado. Mas, como as histórias do passado e as práticas sociais do presente trançam uma cultura? 

 

Preservar a memória significa cuidar do patrimônio do nosso futuro e a palestra "Cabelos de Axé: Patrimônio, Cultura e Memória", ministrada pela pesquisadora e educadora popular Layla Maryzandra, busca justamente valorizar o trabalho ancestral de trancistas e cabeleireires brasileires e a herança cultural que essas práticas carregam consigo.

 

Layla vai percorrer os seguintes tópicos:

 

• Com a história na Cabeça - panorama, em diferentes sociedades e períodos, do uso de penteados na relação entre cultura e tradições;

 

• África, quem é você? - Mapeamento das divisões geográficas do continente africano a partir da colonização, refletindo sobre seu impacto cultural e social;

 

• Povos bantos e a herança cultural brasileira - reflexão sobre a presença de escravizados no Brasil, a partir da pesquisa do antropólogo Raul Lody, autor do importante livro "Cabelos de Axé: identidade e resistência", e da análise de pinturas de Debret e Rugendas no século XIX,

 

• Com tudo na cabeça - o significado identitário e cultural do uso de penteados tradicionais;

 

• Axé!- o conceito contemporâneo de resistência e seus entrelaçamentos com o Movimento Negro e Estética;

 

• Quem te penteia? - valorização do reconhecimento da prática de trançar enquanto ofício tradicional e das mulheres que resguardam essa prática. 

 

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Bibliografia de referência

 

- Cabelos de axé : identidade e resistência, Lody, Raul Giovanni da Motta, 2006

- Hair Story: Untangling the Roots of Black Hair in America,  Ayana D. Byrd, Lori Tharps, 2014

- A Dimensão Estética na Arte Negro-Africana Tradicional, Kabengele Munanga, 2006

- Sem perder a raiz: Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra, Nilma Lino Gomes, 2019

- The Concept of Beauty in African Philosophy, Diana-Abasi Ibanga,2017

- Photographs. OJEIKERE. Johnson Donatus Aihumeke Okhai. Scalo Verlag Ag Scalo Books & Looks; 1ª edição, 2000.

- Síntese da coleção História Geral da África : Pré-história ao século XVI / coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Corina Rocha, Mariana Blanco Rincón, Muryatan Santana Barbosa. – Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013.

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quem ministra

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Layla Maryzandra é maranhense, criada nas periferias do Distrito Federal, atua como pedagoga, arte-educadora e curadora de brechó. Especializada em história e cultura africana e afro-brasileira, pesquisa a iconografia dos penteados tradicionais africanos e idealizou o projeto Fios da Ancestralidade. Mestranda no Programa de Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT) na UNB. Militante do Movimento Negro, co-fundadora do Fórum de Juventude Negra - DF, atualmente é articuladora da Rede Nacional de Cyberativistas Negras no Centro Oeste e pedagoga no Coletivo da Cidade. 

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para quem 

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Esta palestra é voltada para profissionais da área, artistas, professores, estudantes e curiosos. Pessoas interessadas em aprender, dialogar e revisar perspectivas da história da arte e das artes produzidas por africanos. Não é necessário conhecimento prévio

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formato

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No Marieta todas as aulas virtuais acontecem ao vivo (aulas síncronas), com interação constante entre docentes e alunes.

 

Para participantes que, por ventura, perderem o encontro, a palestra ficará gravada e disponibilizada online para poderem ser assistidas em até 10 dias após o fim do curso.

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Palestra em encontro único, virtual, com 2 horas de duração. 

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Ao final do encontro, as pessoas participantes receberão um certificado, emitido pelo Marieta. 

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investimento

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R$ 40,00 – Valor Ideal

R$ 25,00 – Valor Reduzido

 

podendo ser parcelado em até 4x no cartão de crédito, sem juros \o/

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Inscrições aqui!

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Para pedidos de bolsas, envie sua solicitação neste formulário até o dia 15.09.2022

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A palestra é um projeto realizado inteiramente de maneira auto-organizada, com recursos próprios e em colaboração.

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Acreditamos que a valorização da vida cultural da sociedade seja de responsabilidade de todas as pessoas, cada uma contribuindo segundo as suas possibilidades.

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A contribuição ideal corresponde ao valor cheio que consideramos adequado para participar. 

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O valor reduzido é reservado para todas aquelas pessoas que querem contribuir para a realização dos encontros, mas não podem pagar o valor inteiro.

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Reservamos 20% das vagas do curso para bolsistas. Na escolha das candidaturas, daremos prioridade para pessoas negras; indígenas; LGBTQIA+; periféricas; em situação de vulnerabilidade social.

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